Membros do Congresso Nacional tem cobrado que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seja mais célere para apresentar o novo sistema de destinação de verbas do Governo Federal para os parlamentares. A meta do governo é substituir as emendas impositivas por um modelo similar ao das emendas parlamentares como forma de evitar denúncias de corrupção relacionada aos repasses.
Um das estratégias de Lula é passar a divulgar o nome do agente público que apadrinhou a causa da destinação da verba para o recurso. Por parte dos congressistas eles enxergam que a divulgação dos nomes dos padrinhos dos pleitos levará o presidente a ser cobrado por um maior equilíbrio na destinação dos recursos.
Outro objetivo com a divulgação dos nomes dos padrinhos dos recursos é impedir que parlamentares tentem se utilizar de pautas polêmicas para negociar mais recursos, prática que é geralmente mal vista pela população. Com o fim das emendas de relator, artifício muito utilizado por Jair Bolsonaro (PL) ao longo de seu mandato para favorecer aliados e garantir a aprovação de temas do seu interesse no Congresso Nacional, Lula possui R$ 9,8 bilhões em recursos.
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