
O vice-governador da Paraíba e pré-candidato ao governo em 2026, Lucas Ribeiro (PP), endureceu o tom nesta quinta-feira (2) ao cobrar definição de postura dos aliados depois do rompimento político entre o governador João Azevêdo (PSB) e o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (sem partido).
Segundo Lucas, não é possível conciliar apoio a Cícero, que agora flerta com lideranças da oposição, e, ao mesmo tempo, declarar voto em João Azevêdo (PSB) para o Senado Federal.
“É preciso ter posição. Não adianta querer servir a dois senhores”, afirmou.
O vice-governador defendeu que o momento exige clareza política e criticou a tentativa de alianças fragmentadas. “A gente tem que ter coragem de se posicionar e dizer com quem vai caminhar. Se vou por aqui ou por ali, é minha decisão. Tá pronto, acabou”, disse.
O rompimento de Cícero, primeiro com o Progressistas — partido de Lucas, Aguinaldo e Daniella Ribeiro — e, em seguida, com o governador João Azevêdo, abriu espaço para disputas internas. Parte dos aliados passou a defender o nome de Azevêdo para o Senado, mesmo ocupando cargos na gestão municipal, enquanto outro grupo mantém fidelidade ao prefeito da Capital.
Na última segunda-feira (29), em entrevista à TV Arapuan, o deputado federal Mersinho Lucena (PP), filho do prefeito, reforçou a ambição de Cícero em disputar o Governo do Estado em 2026. Segundo ele, mesmo na oposição, o prefeito pretende dar continuidade ao modelo administrativo de João Azevêdo.
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