A senadora afirmou que acionará Bruno judicialmente - Foto: Reprodução
Daniella repudiou falas do colega de parlamento - Foto: Reprodução

A senadora Daniella Ribeiro (PP) protagonizou na manhã desta quarta-feira (13) um novo episódio da sua recente cizânia com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB). A parlamentar emitiu uma nota de repúdio na qual critica falas proferidas pelo colega de parlamento de que ela usaria os corredores do Congresso Nacional como passarela para desfilar. 

Daniella acusa em sua nota Veneziano de praticar violência política de gênero contra ela e destaca todas as comissões e bancadas que vem liderando atualmente no Congresso Nacional. A senadora fala sobre a importância de que o embate entre entes públicos fique apenas na esfera da atuação política e da vida pública de ambos os lados.  

Leia a nota completa abaixo: 

Nota de repúdio 

A senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) vem a público rechaçar veementemente a violência política de gênero sofrida por ela no início desta semana, durante um programa de TV local, ocasião na qual o vice-presidente do Senado Federal, o senador Veneziano Vital do Rego, afirmou que a senadora usa os corredores do Senado como passarela para desfilar.  

Daniella Ribeiro, atualmente, ocupa a presidência de uma das mais importantes comissões do Congresso Nacional, que é a Comissão Mista de Orçamento (CMO).  

Este ano, também foi escolhida como a Líder do Bancada Feminina e Líder da Maioria no Congresso Nacional. Foi eleita em 2018, assim como ele, senadora da República.  

Luta pela defesa das mulheres 

Entre suas bandeiras, está a luta pela defesa das mulheres em qualquer forma. Na entrevista, o senador afirmou ainda, em tom duvidoso, que Daniella tem “incontidos rasgos de outros sentimentos”, em uma clara tentativa de desqualificar o seu trabalho, a sua história e o espaço conquistado com muito trabalho pela Paraíba.   

Diante do ocorrido, Daniella lamenta a violência política de gênero sofrida e afirma que essa atitude não a intimidará, mas reconhece que são atitudes como essas que dificultam a entrada das mulheres na política e em outras áreas majoritariamente masculina. Por fim, Daniella espera que, não apenas ela, mas que nenhuma outra mulher venha a sofrer tamanho violência.  

Críticas devem se restringir à atuação política e à vida pública 

Daniella reitera, também, que, críticas ao trabalho realizado por ela, à sua vida política, à sua trajetória na vida publica, podem e devem ser externadas – e isso é saudável na política e na democracia. O que não é aceito, e há lei para isso, são os ataques pessoais para tentar desqualificar o trabalho de uma mulher.  

Lei da violência política de gênero 

A Lei da violência política de gênero (Lei 14.192/2021) foi aprovada por unanimidade pelo Senado Federal. A lei estabelece regras para prevenir, reprimir e combater a violência política contra a mulher. 

 

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