Na última segunda-feira (17) o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com a equipe do Ministério da Fazenda para pedir que a pasta desistisse de taxar compras feitas em sites varejistas chineses. A decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de taxar todas as compras feitas fora do Brasil acabando com a isenção de 50 dólares que havia desagradou a população. O grande número de críticas que a medida vinha recebendo nas redes sociais preocupou o presidente que optou pelo recuo.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia anunciado o aperto na fiscalização das asiáticas como uma das medidas para incrementar a arrecadação.
Hoje, a regra prevê uma brecha ao não cobrar tributação de quem importa pela internet de pessoa física no valor de até 50 dólares. A equipe econômica quer fechar o cerco nesse canal, tributando as asiáticas que se passam por pessoa física como forma de fugir do tributo.
O governo ainda discute como seria o recuo. Uma das possibilidades seria suspender a decisão de tirar a isenção dos 50 dólares, mas manter o cerco para as empresas que se passam por pessoa física. A medida, na prática, manteria a ideia da equipe econômica de cobrar. Mas seria mais palatável do ponto de vista da comunicação.