A Bancada do PSB anunciou, nesta terça-feira (5), apoio à candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara no biênio de 2025-2026.
A decisão foi tomada em reunião realizada entre Motta, o vice-presidente do PSB e prefeito de Recife, João Campos, e a bancada, sob a liderança do deputado Gervásio Maia (PB). O encontro aconteceu na Sede Nacional do Partido, em Brasília.
Presente ao evento, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) destacou a importância de “termos um jovem também” na disputa. Motta tem 35 anos de idade e Tabata irá completar 31 no próximo dia 14. “A gente sabe que a Câmara é diversa e eu também sinto isso no nosso Brasil”, disse. “Você vai ter tamanho e visão para liderar para fora”.
Já João Campos disse que o PSB construiu “unanimidade na bancada” em torno de Motta, o que, para ele, “é muito importante”. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que a gente tem uma missão importante pela frente”, completou citando um compromisso com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de prezar pela Constituição, a harmonia e a independência.
O líder Gervásio reforçou a unidade da bancada no apoio a Motta e destacou a capacidade de diálogo como uma importante característica do candidato. “Ele tem experiência, habilidades e um conjunto de atributos que vão ajudar nesse momento importante de avanços que o Brasil vive. O PSB está unido, apoiando Motta para sucessão do presidente Arthur Lira, e acreditando nesse processo”, disse.
Hugo Motta destacou a importância do apoio do PSB e a força da legenda ao longo de sua trajetória, com nomes como Miguel Arraes e Eduardo Campos, que deixaram um importante legado para o país. “Vamos seguir com diálogo para criar consensos em torno do bom funcionamento do Parlamento. É uma honra ter o PSB nessa caminhada”, afirmou.
PDT
O líder do PDT na Câmara, Afonso Motta (RS), também citou que seu partido decidiu apoiar Motta por unanimidade na bancada.
O líder da maioria na Casa, deputado André Figueiredo (PDT-CE), disse ter confiança de que o candidato dará continuidade ao trabalho feito por Lira e de que, apesar de não terem necessariamente convergências ideológicas, eles têm “a pauta da defesa da democracia e de um Parlamento forte”.
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