A juíza Virgínia Gaudêncio, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, voltou a negar, nesta terça-feira (24), pedido da defesa por prisão domiciliar para a vereadora de João Pessoa, Raíssa Lacerda (PSB). Na segunda-feira (23), o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba já havia deliberado pela manutenção da prisão preventiva de Raíssa.
A defesa da parlamentar argumentou que ela “é curadora do seu irmão, bem como detentora de frágil condição de saúde, que demanda a utilização de medicamentos”.
No entanto a juíza disse que a partir “de minuciosa análise das provas contidas nos autos e do constante na legislação vigente, entendo que o pedido da investigada não merece prosperar, na medida em que não se enquadra em qualquer das supracitadas hipóteses permissivas legais”.
“É público e notório que a indiciada é uma mulher atuante e combativa que exerce cargo público que lhe exige enfrentar desafios diários, demonstrando que embora faça uso de remédios, conforme comprovado, tem condições físicas e mentais para encarar situações adversas, não havendo indícios de doença grave que justifique a necessidade de prisão domiciliar”, completou.
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