A defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, se pronunciou nesta terça-feira (2) em resposta a acusação de que o religioso teria descumprido uma das medidas cautelares impostas a ele. De acordo com o Centro de Monitoramento de Tornozeleira Eletrônica da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado, o sacerdote que é monitorado por tornozeleira eletrônica e cumpre prisão domiciliar teria deixado seu apartamento, no bairro de Cabo Branco e fez uma caminhada pela orla marítima no dia 21 de junho sem explicar o motivo do deslocamento.
“Em sua contextualização fática, que desde o dia 17 de abril, vem rigorosamente cumprindo todas as determinações impostas, no vertente caso , constata-se a imprecisão do próprio dispositivo , pois cita o Número 1850, distante 1.6 km do prédio Saulo Maia , ele teria que percorrer 3,2 km (indo e voltando) no estado de saúde que se encontra (fato impossível)“. justificou a defesa de Egídio, ressaltando que ao constatar a falha ligou imediatamente para o Centro.
Em abril, o religioso teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar depois da descoberta de um tumor. Egídio chegou a ser internado no Hospital da Unimed após passar mal no presídio. De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco do Ministério Público da Paraíba (MPPB), ele é suspeito de liderar uma organização criminosa que teria desviado recursos do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.