Nilvan Ferreira acusou Marcelo Queiroga de buscar a volta de Nilvan Ferreira ao PL em benefício político ao projeto pessoal de pré-candidatura ao Senado - Foto: Ângelo Medeiros

O deputado estadual Walber Virgolino (PL) voltou a incendiar o cenário político da direita paraibana com declarações duras contra o ex-ministro Marcelo Queiroga, presidente estadual do partido, e o comunicador Nilvan Ferreira. Em entrevista nesta terça-feira (11), Walber reagiu às declarações de Queiroga sobre o possível retorno de Nilvan ao PL, e negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja envolvido na articulação.

“O que eu escuto através da imprensa, eu só vou ter a certeza quando o presidente chamar uma reunião oficial e comunicar. Acho muito difícil Bolsonaro se envolver com um assunto tão pequeno. Ele está sendo perseguido politicamente há quase 90 dias e não vai perder tempo com Nilvan”, afirmou Walber.

O deputado também minimizou o impacto político de Nilvan Ferreira, afirmando não ver ameaça eleitoral em um eventual retorno do comunicador ao partido. “O meu eleitor é diferenciado, é um eleitor inteligente, que exige postura. Eu não tenho medo do Nilvan em nada”, disparou.

As críticas de Walber se intensificaram ao longo da entrevista. Ele acusou Marcelo Queiroga de tentar usar o discurso de união entre ele e Nilvan para fortalecer o seu projeto político pessoal de pré-candidatura ao Senado Federal.

Walber também denunciou o que chamou de tentativa de “pressão e enquadramento político” dentro do partido. “Eu não preciso do voto de apoio dele. Talvez, se Nilvan vier para o PL, quem puxa Nilvan sou eu. Eu não tenho medo de perder vaga para ele. Eu trato política como vergonha na cara, não como projeto pessoal.”

Em outro momento, o deputado retomou críticas pessoais a Nilvan Ferreira, alegando falta de respeito e deslealdade política. “O que Nilvan disse de mim e de Queiroga, homem de vergonha não aceita. Ele apoiou Cícero Lucena em João Pessoa, André e Victor em Cabedelo. Me desconsiderou, e isso eu não deixo barato. Eu não guardo mágoa, eu guardo nomes”, concluiu.