Vereador Wamberto Ulysses
Vereador Wamberto Ulysses, durante sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) - Foto: Assessoria

Durante sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), nesta sexta-feira (03), o vereador Wamberto Ulysses (Republicanos) fez uma defesa enfática da importância do Clube Cabo Branco para a memória e a identidade cultural da capital paraibana. O parlamentar destacou que a instituição, fundada há décadas, atravessou gerações e se confunde com a própria história da cidade, mas hoje enfrenta sérios desafios que colocam em risco a sua continuidade.

“O Cabo Branco é uma parte importante das nossas memórias. Sempre frequentei o clube em jantares dançantes com meus pais e, hoje, continuo frequentando com meus filhos, que treinam lá. Fechar o Clube Cabo Branco é passar uma borracha em nosso passado e quebrar a ponta do lápis que escreveria a história das futuras gerações”, afirmou o vereador.

O vereador Wamberto Ulysses (Republicanos) ressaltou que a defesa do Clube Cabo Branco é um debate importante, que contribui com a preservação do patrimônio da cidade. “Vamos defender um clube que sempre frequentei em jantares dançantes com meus pais, e hoje continuo frequentando com meus filhos, que treinam lá. O Cabo Branco é uma parte importante das nossas memórias. Precisamos discutir ideias para reverter a situação do clube”, afirmou.

Entre os problemas enfrentados pelo clube, Wamberto destacou a disputa de patrimônio, dificuldades financeiras e o risco iminente de fechamento. Segundo ele, perder esse espaço representaria um dano irreparável para a cidade, apagando parte de sua memória afetiva e cultural.

Como encaminhamento, o vereador sugeriu a criação de uma comissão na CMJP para tratar do tema e buscar soluções junto a órgãos como o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e até mesmo o cartório de Caaporã, onde teria sido registrada a polêmica escritura de compra envolvendo o terreno.

“Precisamos discutir ideias e encontrar caminhos para reverter essa situação. Sugiro a criação de uma comissão para visitarmos o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e até mesmo o cartório da cidade de Caaporã, onde alegam ter lavrado a compra. Fechar o Clube Cabo Branco é passar uma borracha em nosso passado e quebrar a ponta do lápis que escreveria a história das futuras gerações”, declarou.

Encaminhamentos – A sessão especial que debateu os destinos do Clube Cabo Branco apontou para alguns encaminhamentos, como a apresentação de um Projeto de Lei reconhecendo-o como patrimônio histórico e cultural de João Pessoa; realização de visita ao Ministério Público e ao Tribunal de Justiça para discutir o assunto; mudança do Plano Diretor para que não se construa na região do Clube Cabo Branco; a abertura de diálogo com a Prefeitura da Capital sobre o tema; e isenção do pagamento antecipado das custas processuais, que vai ser tratada em visita ao Tribunal de Justiça.

 

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