"Vão arrumar o que fazer, rapaz!" — João Azevêdo reage a rumores de racha e dá recado duro à oposição
Governador João Azevêdo (Foto: Sistema Arapuan de Comunicação / Deborah Jaylene)

O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), não deixou barato os boatos de que sua base aliada estaria rachada rumo à disputa eleitoral de 2026. Em entrevista nesta sexta-feira (13), ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o chefe do Executivo estadual ironizou os rumores e mandou um recado direto à oposição: “Vão arrumar outra coisa pra fazer, rapaz!”

A resposta atravessada veio após o avanço das especulações alimentadas por opositores — especialmente após declarações recentes do ex-senador Cássio Cunha Lima e do seu filho, o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima, presidente estadual do PSD, que acenaram com entusiasmo para o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), como possível nome da oposição na corrida pelo Governo do Estado.

Sem alimentar a polêmica, Azevêdo preferiu reforçar o discurso de unidade entre os aliados e garantiu que a definição da chapa majoritária do seu grupo político para 2026 está em fase final. “Essa definição da chapa deve sair logo. A gente vai fazer o anúncio em breve, assim que todos os parceiros estiverem alinhados”, afirmou o governador, em tom de quem quer encerrar o assunto.

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Senado no alvo e controle da sucessão

João Azevêdo também reiterou que pretende disputar uma vaga no Senado em 2026, o que reforça seu interesse em manter forte influência sobre sua sucessão e sobre os rumos do Estado. Embora esteja impedido de disputar novo mandato como governador, o socialista quer seguir como peça central nas articulações políticas da Paraíba.

A liderança de Azevêdo dentro do bloco governista, apesar das movimentações de nomes de peso como o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o prefeito Cícero Lucena, o presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino (Republicanos) e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos), segue intacta — e ele faz questão de deixar isso claro.

Enquanto a oposição tenta criar fissuras, Azevêdo responde com recado curto, grosso e direto: o jogo ainda está sob seu comando.