Rompimento de reservatório causa destruição em Campina Grande, deixa uma idosa morta e interrompe abastecimento de água em 40 bairros
Reservatório de água rompe em Campina Grande — Fotos: Reprodução

Uma tragédia foi registrada na manhã deste sábado (8) em Campina Grande, no Agreste paraibano. O rompimento de um reservatório de água da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), localizado no bairro da Prata, provocou destruição em várias ruas, o desabamento de casas e a morte de uma idosa de 62 anos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, Maria do Socorro Leal Teixeira de Araújo, de 62 anos, morreu no local. Segundo familiares, ela estava acamada quando a força da água atingiu sua residência. Outras duas pessoas ficaram feridas, sofreram ferimentos nos pés e foram atendidas no Hospital de Trauma de Campina Grande, onde permanecem em estado estável.

O rompimento provocou grande volume de água e forte correnteza, que arrastou veículos e atingiu ao menos seis residências — três delas desabaram totalmente.

Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Polícia Civil e da própria Cagepa foram acionadas e atuam na área. Até o momento, não há indícios de vítimas soterradas.

Impactos no abastecimento e energia

Com o rompimento do reservatório, o abastecimento de água foi interrompido em 40 bairros de Campina Grande e nos municípios de Lagoa Seca, Lagoa de Roça, Areial e Montadas.

Em nota, a Cagepa lamentou o acidente, manifestou pesar pela morte da vítima e informou que as causas do rompimento estão sendo apuradas. A companhia enviou equipes técnicas e de assistência ao local e afirmou estar trabalhando para restabelecer o fornecimento de água ainda neste sábado (8).

A Energisa, responsável pelo fornecimento de energia elétrica, também confirmou que o rompimento causou “danos complexos à rede elétrica”. A empresa informou que o sistema de religamento automático restabeleceu o serviço de forma imediata em parte das áreas afetadas, mas que o fornecimento foi temporariamente desligado no ponto do acidente por questões de segurança.

Defesa Civil atua em atendimento a vítimas – Foto: Reprodução

Reação e investigação

Imagens divulgadas por moradores mostram ruas alagadas, destroços e carros arrastados pela correnteza. A força da água atingiu também muros, postes e fachadas de comércios da região.

A Cagepa e os órgãos de segurança abriram investigação para apurar as causas do rompimento. Técnicos avaliam se o problema teve origem em falha estrutural ou rompimento de tubulação.

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