Bancada do PSD retira candidatura de Antonio Brito e anuncia apoio a Hugo Motta na disputa pela Presidência da Câmara
Antonio Brito decidiu retirar a candidatura à presidência da Câmara Federal em nome da unidade partidário

A bancada do Partido Social Democrático (PSD) decidiu, nesta quarta-feira (13), retirar a candidatura do deputado federal Antonio Brito (PSD-BA) à presidência da Câmara dos Deputados. Em sua posição, o partido anunciou apoio oficial à candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), que se consolidou como o principal favorito na disputa pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL).

Em coletiva de imprensa, Antonio Brito afirmou que a decisão foi tomada por ele próprio, visando fortalecer a unidade dentro do PSD e garantir o avanço do processo de apoio a Motta, que já tem ampla base de apoio na Casa. “A bancada decidiu, com proposta minha, retirar a candidatura a presidente da Câmara, para que nós possamos dar sequência ao processo que já ocorre com as demais lideranças da Casa e apoiar a candidatura de Hugo Motta à presidência”, disse Brito, ao lado de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD.

A retirada de Brito da corrida presidencial reflete uma estratégia do PSD de se alinhar com o campo governista, o que fortalece ainda mais a candidatura de Hugo Motta, que já conta com o respaldo de grandes partidos como PP, PL, Republicanos, PT, PSB, PSDB, PDT, entre outros. Ao todo, as legendas que declararam apoio a Motta somam 429 deputados – muito além dos 257 votos necessários para garantir a vitória em primeiro turno.

A decisão do PSD reforça ainda mais o cenário favorável a Motta, que agora vê sua eleição praticamente garantida, com o único concorrente à presidência da Câmara sendo Elmar Nascimento (União Brasil), embora o partido dele também tenha sinalizado apoio ao candidato do Republicanos. A bancada do União Brasil, portanto, tende a seguir o movimento de outros partidos e retirar a candidatura de Nascimento em favor de Motta.

Além do apoio à candidatura de Hugo Motta, Antonio Brito reafirmou que o PSD manteve o acordo para assumir, em 2025, a presidência da Comissão Mista de Orçamento (CMO) e a terceira-secretaria da Casa, cargos de relevância para a articulação política e administrativa da Câmara. “Está tudo mantido. Não pedimos nada a mais do que a bancada teria na Casa. A bancada do PSD segue unida e agora vamos avançar pelo bem da Câmara e do país”, completou.

O movimento do PSD indica que a definição da presidência da Câmara deve ocorrer de forma tranquila, com Hugo Motta como nome certo para o comando da Casa a partir de 2025. A votação para a escolha do novo presidente está prevista para acontecer nas próximas semanas, e a ampla coalizão em torno de Motta faz com que sua vitória seja considerada quase certa.

A eleição para a presidência da Câmara é sempre um momento crucial para a definição das agendas políticas e legislativas do governo federal, e, com o apoio maciço que Motta agora recebe, a expectativa é de um novo ciclo de articulação e governabilidade no Congresso.

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