O padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor-presidente do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Janine Dantas, ex-funcionárias da unidade de saúde, tiveram suas prisões mantidas pela Justiça da Paraíba. Os três são investigados por corrupção e desvio de verbas públicas que teriam sido destinadas ao hospital.
Juntos, os três são suspeitos de desviarem cerca de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, do Instituto São José e da Ação Social Arquidiocesana da Arquidiocese da Paraíba. A determinação da manutenção da prisão foi feita durante uma sessão por videoconferência na manhã desta terça-feira (30).
O relator do caso, desembargador Ricardo Vital indicou em seu relatório que o sacerdote e as duas ex-funcionárias do hospital deveriam prosseguir preso pelo risco que oferecem de ocultação de provas da investigação que está em curso para apurar todos os desvios praticados. “Por essas razões, eu estou trazendo o entendimento aliado ao pensamento ministerial para dar provimento ao recurso, ratificando o decreto de custodiamento preventivo”, destacou o desembargador. A decisão foi acompanhada pelos demais desembargadores.