O Tribunal de Justiça da Paraíba decidirá na próxima terça-feira se revogará a prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho Neto, acusado de desviar recursos da administração do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. O processo está na pauta da Câmara criminal sob relatoria do desembargador Ricardo Vital de Almeida.
Além do sacerdote, as ex-funcionárias do hospital, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte Silva Dantas, também recorrem de suas prisões. As duas ex-funcionárias são acusadas de integrarem o esquema de desvios junto do Padre Egídio.
O Ministério Público emitiu um parecer pela manutenção das prisões visando a garantia da ordem pública. “A liberdade dos investigados equivale à garantia da impunidade e à perpetuação de um infindável ciclo de ocultação patrimonial, o qual dificultará significativamente a recuperação do produto financeiro desviado. Este, por sua vez, poderá futuramente contribuir para a restauração da saúde financeira da instituição e, consequentemente, para a ampliação do espectro de atuação em proteção dos pobres e necessitados, perpetuando a missão do Padre Zé”, justificou a procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque Melo.