O prefeito de Pedras de Fogo, Bá Barros, justificou a urgência de sua posse, na manhã desta quarta-feira (1), antes mesmo do sepultamento do ex-prefeito Manoel Júnior, que morreu nessa terça-feira (28), vítima de um câncer. Bá afirmou que preferia que a posse ocorresse depois, mas destacou que apenas seguiu orientação do presidente da Câmara Municipal do município, o vereador Gilvando Pontes.
“O presidente achou por bem de 7 horas agora empossar. Por mim tinha ficado para de tarde, para depois, mas o presidente da Câmara achou melhor e eu tive que acatar”, afirmou.
Já o presidente alegou que o ato aconteceu em comum acordo e que seguiu o regimento interno da Casa e a lei orgânica do município.
O regimento, a lei orgânica diz que tem distinção no cargo e aí a gente por motivo de falecimento do prefeito fez. A oposição poderia até se aproveitar da ocasião e entrar com um pedido no Ministério Público dizendo que o município se encontra sem prefeito”, disse.
Manoel Júnior morreu no fim da tarde de terça-feira (28). Ele lutava contra um câncer no pâncreas e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa. O corpo de Manoel Júnior foi velado tanto em João Pessoa quanto em Pedras de Fogo, e deve ser sepultado no Parque das Acácias, na capital paraibana, nesta quarta (1º).