Operação ‘Intelectus’ prende 26 foragidos da justiça por diversos crimes, em municípios da Paraíba
Crimes investigados teriam sido cometidos em 2019 - Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (11) a “Operação Livro Aberto”, que visa a reprimir a prática dos crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos formalizados pela Secretaria de Estado da Educação no ano de 2018. 

Foram cumpridos 12 (doze) mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, além da indisponibilidade de bens, valores, dinheiro e ativos dos investigados visando recompor o erário em valores que superam 4 milhões de reais. 

O comprimento das medidas cautelares tem o objetivo de colher elementos informativos para investigação iniciada em 2019, que apura o possível pagamento de propina a agentes políticos no Estado da Paraíba. Os casos teriam ocorrido em 2018, último ano de gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PT). 

O secretário da Juventude, Esportes e Lazer do governo da Paraíba, Lindolfo Pires, e o deputado estadual Branco Mendes (Republicanos) estão entre os alvos. Além destes também são investigados o deputado estadual Tião Gomes (PSB), os ex-deputados Edmilson Soares e Genival Matias (já falecido) e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Arthur Cunha Lima. Mas no caso destes últimos, não houve cumprimento de mandados de busca. A decisão do STJ também prevê a apreensão de recursos e bens até o limite de R$ 4 milhões.