PF prende homem que armazenava pornografia infantojuvenil, máscaras, brinquedos macabros e livros de Hitler e de serial killer
Ações visam investigar crimes de abuso sexual infantil praticados pela internet

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12) a Operação Nicolino 2, que tem como objetivo combater abuso sexual e pornografia infantojuvenil cometidos na cidade de Campina Grande.

Foi dado cumprimento a um mandado de busca e apreensão no bairro Malvinas, expedido pelo juízo da Vara da Infância e Juventude de Campina Grande, que também determinou a quebra do sigilo telemático do investigado.
No momento da busca, o investigado, um operador de telemarketing, de 24 anos, foi preso em flagrante por possuir armazenado conteúdo com abuso sexual infantojuvenil. O homem foi encaminhado para delegacia da Polícia Federal em Campina Grande onde aguardará pela audiência de custódia.

Com o homem foram encontrados dois simulacros (armas de brinquedo), máscaras, brinquedos macabros, além de um livro sobre o líder do nazista Adolf Hitler, e outro relacionado a um serial killer, onde conta a história de um assassino em série.

O investigado irá responder pelos crimes de aquisição, armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infantojuvenil (arts. 241-A e 241-B do ECA), com penas que podem chegar a 10 anos de reclusão, sem prejuízo de outras imputações, a depender do resultado da análise do material digital apreendido.

SOBRE A OPERAÇÃO

A operação foi batizada de “Nicolino” em referência a São Nicolau de Mira, santo protetor das crianças na tradição católica, popularmente associado à figura de Papai Noel.

A operação integra um conjunto de ações desenvolvidas pela Polícia Federal, com o objetivo de fortalecer a repressão aos crimes de abuso sexual infantil e promover a prevenção dessas práticas criminosas.

A Polícia Federal alerta aos pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no mundo virtual e físico, garantindo a segurança e o bem-estar de crianças e adolescentes. A prevenção é fundamental para proteger contra abusos sexuais.

Não haverá coletiva.

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