O presidente estadual do PSD na Paraíba, Pedro Cunha Lima, voltou a defender a coerência e a união entre as forças de oposição nas eleições de 2026. Em entrevista concedida nesta terça-feira (21) ao programa Correio Debate, da rádio Correio 98 FM, o ex-deputado federal destacou que não está em busca de cargos, mas de um compromisso real com uma nova agenda para o estado.
“Não tenho apego a cargos. Minha atuação política não tem como objetivo garantir espaço em chapas. O que precisamos é de um projeto de mudança consistente, e não de interesses pessoais”, declarou Pedro.
O ex-parlamentar, que conquistou mais de 1 milhão de votos na disputa pelo Governo da Paraíba em 2022, reforçou que ser candidato não é uma obsessão. “Não preciso disputar por disputar. O que me motiva é ver as ideias e compromissos que defendo sendo colocados em prática”, completou.
Pedro avaliou como natural a possibilidade de mais de uma candidatura oposicionista no primeiro turno — como as de Efraim Filho (União Brasil), Cícero Lucena (futuro MDB) e a sua própria. No entanto, enfatizou que o essencial será a união no segundo turno, diferente do que ocorreu em 2022.
“O que não pode se repetir é a falta de coerência. Quem está na oposição precisa permanecer na oposição, mesmo que não avance para o segundo turno. Posso garantir isso por mim, e espero que os demais façam o mesmo”, cobrou.
O líder do PSD reiterou que não busca posições por vaidade, mas deixou claro que não descarta integrar uma chapa, inclusive como vice, desde que isso fortaleça o projeto coletivo. “Se, porventura, meu nome contribuir mais como vice do que como cabeça de chapa, estarei pronto. Mas isso só tem sentido se for em defesa da agenda que representamos”, pontuou.
Para Pedro, o momento é favorável à consolidação de uma aliança sólida. “Com as forças que estão se somando, entraremos na eleição de forma competitiva. Havendo compromisso, temos todas as condições de vencer”, concluiu.
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