O padre paraibano Antônio Furtado, natural de Bonito de Santa Fé e atualmente em atuação no estado do Ceará, provocou intensa discussão nas redes sociais ao criticar a substituição de Jesus Cristo pelo Papai Noel como ícone do Natal. Durante um discurso na igreja, o sacerdote manifestou seu descontentamento de forma enfática.
“Gente, esse ano me deu um abuso desse Papai Noel. Eu não estou mais suportando aquele velho. Não tem nada a ver. Mas essa sociedade imunda trocou o personagem, tirou de cena o aniversariante e colocou um ‘véi’ de barba branca e um saco nas costas, duvida da realidade do Natal e transformou em um símbolo de dinheiro, de compra, de ‘ho ho ho, seus besta’”, desabafou o padre em sermão, cujo o vídeo viralizou nas redes sociais.
O religioso apelou para que os pais transmitam aos filhos o verdadeiro sentido da data, recomendando que não incentivem a tradição de visitas ao Papai Noel nos shoppings. “Não. Natal não é Papai Noel. Diga para seu filho que Natal é o nascimento de Deus. Não leve seu filho para shopping para a chegada do Papai Noel, para seu filho não crescer achando que o Natal é a chegada daquele velho que não tem nada a ver com nada a não ser com o desejo de venda e de compra”, enfatizou.
O discurso do padre foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando debates sobre o consumismo associado ao Natal e a perda de seu caráter religioso.
Enquanto alguns internautas apoiaram as palavras do padre, destacando a necessidade de resgatar os valores religiosos e tradicionais da celebração, outros questionaram o tom usado nas críticas ao Papai Noel, considerado por muitos um símbolo lúdico e cultural.
Um debate sobre o Natal contemporâneo
A polêmica levantada por Antônio Furtado reflete uma discussão mais ampla sobre o sentido contemporâneo do Natal. Para muitos religiosos, a data tem perdido seu significado original em meio à crescente comercialização. Por outro lado, há quem defenda a convivência entre os símbolos religiosos e culturais, como forma de incluir diferentes tradições e promover o espírito de confraternização.
Independente das opiniões, o discurso do padre paraibano traz à tona uma reflexão importante sobre o verdadeiro propósito do Natal e o impacto das escolhas culturais na forma como a data é celebrada.
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