Padre Kelmon foi candidato à presidência da República em 2022 - Foto: Reprodução
Padre Kelmon foi candidato à presidência da República em 2022 - Foto: Reprodução

Candidato à Presidência da República nas eleições de 2022, o Padre Kelmon Luís da Silva Souza, sacerdote da Igreja Ortodoxa do Peru, tornou-se um nome nacionalmente conhecido quando disputou as eleições e ganhou muitos adeptos ao se mostrar opositor da esquerda e de ideologias socialistas. Em conversa exclusiva com o jornalista Anderson Costa o sacerdote que esteve presente na Avenida Paulista no último domingo (25) falou sobre o momento atual da direita no Brasil, os desafios que vem sendo enfrentados pelos conservadores no atual governo e deu uma perspectiva de futuro para o Brasil.  

Para Padre Kelmon, a direita no Brasil ainda é um grupo recém-nascido, mas que já dá demonstrativos de ser majoritário no Brasil. O sacerdote, que esteve presente na Avenida Paulista e foi muito assediado por seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro que o pediam fotos e autógrafos, afirmou que a esquerda no Brasil está desorganizada. 

“Apesar de estar com o poder nas mãos, ela [a esquerda] não consegue se articular, o presidente atual não tem popularidade e não consegue ir às ruas. O Bolsonaro, apesar de não ter um mandato em mãos, é o presidente mais popular da história desde a redemocratização. Lula está em decadência política e não representa a vontade de povo, mas um desejo do sistema”, afirmou o ex-presidenciável. Padre Kelmon também questiona como Lula conseguiu novamente se eleger presidente da República sem ter o mesmo poder de mobilização popular que o ex-presidente Jair Bolsonaro mostrou ao reunir cerca de 750 mil apoiadores (segundo dados oficiais da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) na Avenida Paulista.