O presidente da Federação das Câmaras Municipais da Paraíba (FECAM-PB), vereador Professor Félix Júnior (Republicanos), se pronunciou nesta quinta-feira (30) sobre as prisões realizadas na Operação Parlamento, que investiga o assassinato do vereador Peron Filho, ocorrido no Litoral Norte da Paraíba.
A operação, conduzida pela Polícia Civil da Paraíba com apoio da corporação do Rio Grande do Norte, resultou na prisão de cinco pessoas, entre elas dois secretários da Prefeitura de Jacaraú: Jeferson Carvalho da Silva, titular da pasta de Transportes, e Antônio Fernandes Alves Bezerra, secretário de Administração. As ações ocorreram simultaneamente nas cidades de Jacaraú (PB) e Nova Cruz (RN).
Em áudio divulgado à imprensa, Félix Júnior parabenizou as autoridades pelos avanços nas investigações e destacou a importância de manter a celeridade do processo.
“Parabenizo a Secretaria de Segurança Pública da Paraíba, o Ministério Público e o delegado Sílvio Rabelo pelos rápidos avanços nas investigações. É importante que não haja interrupções. Se houve motivação política, tudo precisa ser apurado e os responsáveis punidos de forma exemplar”, afirmou o parlamentar.
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O presidente da FECAM lembrou que, no início do mês, a entidade realizou um ato de protesto em frente à Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), cobrando ações do poder público diante do aumento da violência política no estado.
“Na ocasião, entregamos uma carta ao presidente da Assembleia e ao secretário de Segurança, alertando para o crescimento dos casos. Já havia o registro da tentativa de assassinato do vereador Guguinha, em João Pessoa, e agora lamentamos a morte do vereador Peron Filho”, destacou.
Félix classificou o crime como um atentado à democracia e ao poder legislativo municipal, exigindo respostas firmes das autoridades.
“Esses atos de violência são um afronta direta à democracia. O caso precisa ter punição exemplar para que esse modelo de intimidação não se repita em outros municípios. Que todos os envolvidos, diretos ou indiretos, sejam punidos conforme a lei”, concluiu.
A Operação Parlamento continua em andamento sob coordenação da Polícia Civil da Paraíba, que apura se o assassinato teve motivação política. O caso provocou forte comoção entre vereadores e lideranças municipais em todo o estado.
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