o senador Sérgio Moro afirmou que vídeo foi editado por pessoas inescrupulosas que querem atacá-lo.
Moro afirma que trecho de vídeo foi editado por pessoas que querem lhe atacar. Foto: Reprodução.

O senador da República, Sérgio Moro (União Brasil), publicou em suas redes sociais um vídeo no qual responde o pedido da Procuradoria Geral da República para que o parlamentar seja preso. O pedido do procurador-geral da República, Antônio Aras, se baseia em um vídeo que foi publicado nas redes sociais em que o senador em meio a uma brincadeira durante uma festa junina afirma que compraria seu habeas corpus junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

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Moro acusou que o vídeo publicado com sua fala foi postado por pessoas inescrupulosas que o editaram apenas para difamá-lo e indispô-lo contra os membros do Supremo Tribunal Federal. O senador assumiu que sua fala durante a festa junina pode ser considerada infeliz, mas que não possui nenhum tipo de acusação contra Gilmar Mendes ou algum outro ministro do STF.

‘O que me espanta é ter sido denunciado em três dias um senador da República, sem sequer ter sido ouvido previamente. Estamos em tempos sombrios em que a liberdade e o devido processo estão sendo deixados de lado.”, afirmou o senador. Moro disse que lutará contra as ações que classificou como injustas através do seu mandato como senador.

Apoio

O deputado federal paranaense e aliado histórico de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol (Podemos), gravou um vídeo em apoio ao senador. Na legenda da publicação ele questionou o fato do ex-governador carioca Sérgio Cabral estar em liberdade enquanto Sérgio Moro poderá ser preso.

O parlamentar classificou a denúncia da PGR como sendo revoltante e questionou a decisão de Aras. De acordo com o deputado federal,  enquanto nomes que são acusados de desviarem milhões de reais dos cofres públicos Moro poderá ser preso por uma brincadeira em uma festa junina.

Em seu vídeo Dallagnol também busca apresentar uma série de pontos fracos no pedido de Augusto Aras. O parlamentar concluiu sua frase de que tudo seria para atender uma demanda de Lula e de seus aliados que desejam a prisão do senador.

 

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