Ministro Silvio Almeida nega denúncias de assédio e diz que encaminhará ofícios para CGU, MJ e PGR. Governo avalia caso.
Ministro Silvio Almeida se pronunciou nas redes sociais - Foto: Reprodução

Após denúncias de assédio, o Ministro da Cidadania e Direitos Humanos, Silvio Almeida, negou todas as acusações através de vídeo divulgado nas redes sociais na noite desta quinta-feira (5). “Eu quero repudiar com absoluta veemência as mentiras e acusações que estão sendo assacadas contra mim […] Toda e qualquer denúncia tem que ter materialidade, o que posso perceber dessa matéria é que são ilações absurdas para diminuir minha existência. ”, disse o ministro.

Silvio Almeida ainda disse que vai encaminhar ofícios para a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso. “Toda e qualquer denúncia deve ser investigada, mas os fatos têm que ser expostos, para que possam ser apurados é preciso que saber o que de fato aconteceu. Por isso, estou encaminhando ofícios para a Controladoria Geral da União, para o Ministério da Justiça e para a Procuradoria Geral da República, para que aja uma apuração séria dos fatos. ”, informou Silvio Almeida.

Segundo a colunista da BandNews FM, Mônica Bergamo, a ministra da Igualdade Social, Anielle Franco, teria relatado assédio por parte do ministro a integrantes do governo em junho deste ano. De acordo com o portal Metrópoles, os supostos assédios teriam envolvido toque nas pernas, beijos inapropriados ao cumprimentá-la e “expressões chulas, com conteúdo sexual” direcionados pelo ministro.

Silvio Almeida tem sido alvo de denúncias por assédio moral e pedidos de demissão desde janeiro de 2023, segundo o UOL. Até o início deste ano, ao menos dez procedimentos internos foram instaurados por assédio moral e sete foram arquivados por “ausência de materialidade”, ainda segundo o portal.

A ONG Me Too informou, por meio de nota, que com consentimento das denunciantes, que o ministro Silvio Almeida é alvo de acusações de assédio sexual.

Ainda no comunicado, o grupo afirmou que as vítimas permitiram a divulgação das denúncias e receberam atendimento jurídico e psicológico. “Elas foram atendidas por meio dos canais de atendimento da organização e receberam acolhimento psicológico e jurídico”, escreveu em nota.

A ministra Anielle Franco ainda não se pronunciou.