O comunicador Nilvan Ferreira foi inocentado da acusação sobre a suspeita da venda de roupas falsificadas em antiga loja de sua propriedade. A decisão do juiz Marcial Henrique Ferraz da Cruz, da 2ª Vara Criminal de João Pessoa, também absolveu outros investigados na Operação Vitrine.
Na decisão, o magistrado afirmou que “diligências policiais que resultaram nas suas apreensões pecaram em uma questão crucial, qual seja, não especificaram, com indicação de características mínimas que pudessem possibilitar a individualização das peças” e que não se tem “como distinguir, em cada uma das perícias, a origem das peças, isto é, se foram apreendidas nesta ou naquela loja”.
“Assim é que, sob minha ótica, repito, a prova produzida é absolutamente insuficiente a ensejar um decreto condenatório. Aqui, entendo eu, é de aplicar-se o princípio in dubio pro reo, sendo, por conseguinte, imperativa a absolvição dos acusados”, sentenciou.
+ CLIQUE AQUI para receber as notícias do Poder Paraíba em primeira mão, pelo WhatsApp.
ALÍVIO
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o comunicador celebrou a absolvição no caso. “Dizem que a Justiça demora, mas um dia chega, que a verdade pode ser até subentendida, tentarem escondê-la, mas chega, mesmo que de forma tardia. Finalmente me livro de um calvário. Na minha consciência esse calvário nunca existiu, essa penitencia nunca existiu, porque eu sei da minha índole”, disse Nilvan.
E, o comunicador continuou: “Eu fui vítima de uma grande armação, grande perseguição política no tempo do governo Ricardo Coutinho por conta da minha coragem de denunciar as coisas erradas, a corrupção, a safadeza, e quem denuncia as coisas erradas nesse país, paga um preço muito alto. E eu paguei um preço muito alto nos últimos seis anos”.
Confira a fala do comunicador: