“Não se perde o que não se tem”, dispara Marcelo Queiroga sobre possível saída de Wellington Roberto do PL
Presidente estadual do partido Liberal, Marcelo Queiroga

O presidente do Partido Liberal na Paraíba e pré-candidato ao Senado, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (25), durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, que vê Michelle Bolsonaro como um dos nomes mais fortes do campo bolsonarista para a disputa eleitoral de 2026. Ele descreveu a ex-primeira-dama como “uma jovem de origem humilde que conquistou espaço por mérito próprio e entrou para a história do país”.

Segundo Queiroga, caso Michelle decida concorrer, “reunirá integralmente o apoio dos bolsonaristas”. O ex-ministro da Saúde também citou outros possíveis nomes que podem representar o conservadorismo no próximo pleito: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, além dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro — Flávio, Carlos e Eduardo. Embora considere que ainda seja cedo para definições, ele deixou claro que seguirá a escolha de Bolsonaro: “o que ele decidir, assim será”, declarou, conforme registrado pelo ClickPB.

No panorama nacional, Queiroga voltou a elogiar Tarcísio, sem especificar qual cargo Michelle poderia disputar — Presidência, Senado ou Câmara — e afirmou ter grande respeito pelo governador paulista. “É um nome de peso, uma verdadeira revelação do próprio Bolsonaro. Ele confia plenamente em Tarcísio. Um engenheiro militar, aprovado em primeiro lugar no IME, uma instituição de excelência”, destacou.

Queiroga relatou ainda bastidores da articulação política em São Paulo, afirmando que o próprio Bolsonaro teria incentivado Tarcísio a concorrer ao governo paulista. “Ele queria disputar o Senado, mas Bolsonaro disse: ‘você é do Executivo, não do Legislativo’”, afirmou.

Sobre 2026, Queiroga avaliou que Tarcísio tem potencial para “se tornar um grande presidente do Brasil”, revelando sua preferência pessoal pelo governador.

O dirigente do PL também comentou sobre Ronaldo Caiado, governador de Goiás, analisando que ele perdeu o momento ideal para disputar a Presidência da República. “Deveria ter entrado na corrida antes, naquela saída em massa dos tucanos”, opinou durante a entrevista à Rádio Arapuan Verdade.

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