O Partido dos Trabalhadores (PT) vai comandar cerca de 30% dos ministérios do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O partido ficou com 11 pastas, entre elas, os ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Educação. Ao todo, nove siglas estão contempladas no primeiro escalão do novo governo.
PSB, partido do vice Geraldo Alckmin, União Brasil, PSD e MDB ficarão com três pastas cada, conforme a configuração anunciada nesta quinta-feira (29/12). Rede, PSol, PDT e PCdoB chefiarão um ministério cada.
Dez ministros anunciados por Lula não são filiados a nenhum partido. Alguns deles, porém, têm ligação com o PT.
Veja a configuração por pasta:
Designado para o cargo de ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, o governador do Amapá, Waldez Góes, é filiado ao PDT, mas Lula deixou claro que a indicação foi do União Brasil e agradeceu o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União).
“Ele [Góes] vai pedir licença do PDT e vai assumir o compromisso de ajudar a coordenar esse ministério e também a bancada e o partido do companheiro [Luciano] Bivar”, disse Lula.
Partidos que deram apoio à campanha de Lula vão ficar sem ministérios, como PV e Solidariedade. Essas siglas, porém, devem ser contempladas com cargos de segundo e terceiro escalões. Ainda não há indicação de quando esses postos vão ser fechados, o que pode ocorrer somente depois da posse, uma vez que dependem dos ministros recém-anunciados.