Lindolfo Pires explicou que seu futuro será definido após reunião com o governador - Foto: Poder Paraíba
Lindolfo Pires explicou que seu futuro será definido após reunião com o governador - Foto: Poder Paraíba

O ex-secretário de Juventude, Esporte e Lazer da Paraíba, deputado Lindolfo Pires (PP), afirmou na manhã desta terça-feira (5) não ter certeza de que se afastará do seu mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba para que o segundo suplente do partido, o vereador Tarcísio Jardim (PP), assuma mandato.  

Segundo Lindolfo, cabe ao governador João Azevêdo decidir se ele assumirá a Sejel –PB novamente ou não. Lindolfo se disse grato a João Azevêdo pelo convite anterior para que ocupasse a secretaria pela primeira vez, mas que cabe ao governador definir quem serão os seus auxiliares que comandarão cada pasta e que a ele cabe para aguardar qualquer definição do gestor.   

“Se ele achar que a gente deva retornar, nós estamos prontos para isso. Se não, eu estou aqui que foi a determinação do povo da Paraíba que me deu quase 30 mil votos na eleição passada […] estou pronto para ficar aqui e se for convocado pelo governador, vou retornar”, explicou Lindolfo. 

Lindolfo não negou que exista a possibilidade de que Tarcísio assuma a cadeira na ALPB na função de suplente, mas que nada foi conversado para definir uma movimentação e que, portanto, antes da reunião que terá com o governador João Azevêdo na tarde desta terça-feira seu posicionamento é de prosseguir na Casa de Epitácio Pessoa. 

O deputado estadual também descartou qualquer possibilidade de que Tarcísio Jardim, caso assuma a cadeira na ALPB se una a bancada de oposição da casa. Apesar de defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Tarcísio é do mesmo partido que o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o que na visão de Lindolfo impediria qualquer aceno de Jardim ao grupo de opositores. 

O parlamentar também garantiu que não disputará as eleições municipais em Sousa neste ano. “Eu tentei de início, a gente teve a oportunidade de fazer uma pacificação, mas não foi possível”, explicou Lindolfo.