O presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, avaliou que, no momento, o nome mais competitivo para disputar o Governo da Paraíba em 2026 é o do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP). Em entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da 100.5 FM, o dirigente destacou que os levantamentos de intenção de voto colocam o gestor da capital em posição de destaque dentro do bloco político alinhado ao governador João Azevêdo (PSB) e ao presidente Lula (PT).
“O PT deve tomar uma decisão, respaldada pela direção nacional, de apoiar uma candidatura que esteja no nosso palanque. Tenho defendido que precisamos de um nome capaz de unificar o campo liderado por João Azevêdo e que apoia o presidente Lula. As pesquisas indicam que Cícero é hoje a candidatura mais viável. Ele deve alcançar perto de 30% até dezembro, e é difícil convencer alguém com esse patamar de apoio, a um ano da eleição, a não disputar”, afirmou Macêdo.
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Segundo o petista, a prioridade do partido é preservar a unidade das forças progressistas, sob pena de abrir espaço para a oposição. “Se PSB, PT, PCdoB, PV, Rede, Republicanos e Progressistas não marcharem juntos, corremos sério risco de perder. A grande missão do governador João Azevêdo é consolidar essa unidade e erguer um palanque sólido em torno do presidente Lula”, pontuou.
Embora tenha reconhecido a longa relação de Adriano Galdino (Republicanos) com o PT e classificado sua pré-candidatura como “interessante”, Jackson ponderou que o presidente da Assembleia Legislativa teria dificuldades em consolidar apoio interno. Ele também admitiu não manter proximidade com o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), outro nome em discussão.
“Pessoalmente, considero a candidatura de Adriano Galdino positiva, mas é improvável que ela se viabilize dentro do grupo. Do ponto de vista eleitoral, Cícero hoje possui maior respaldo popular. Quanto a Lucas Ribeiro, ainda não tive oportunidade de dialogar, mas certamente isso acontecerá. O que defendo, acima de tudo, é a unidade em torno do projeto que apoia Lula”, disse.
Jackson reforçou ainda que a definição estadual estará atrelada ao projeto nacional. “Não adianta conquistar o governo da Paraíba se Lula não for reeleito. O mais importante é termos um palanque no estado que fortaleça a campanha presidencial. Nesse contexto, o candidato que melhor unificar esse campo e se identificar com nosso projeto será aquele que o PT apoiará já no primeiro turno”, concluiu
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