MPPB/Gaeco pede retorno de Padre Egídio de Carvalho à prisão, após ex-diretor do Hospital Padre Zé descumprir medidas judiciais
Padre Egídio é investigado por suspeita de desvios milionários do Hospital Padre Zé

O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, determinou, nesta segunda-feira (18), o bloqueio de todos os bens do padre Egídio de Carvalho, e das duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, Amanda Duarte e Jannyne Dantas. O valor bloqueado é de aproximadamente R$ 116 milhões.

A decisão foi tomada um mês após a prisão do religioso, que está sob investigação por suspeita de desvio milionário de recursos do Hospital Padre Zé.

Egídio foi preso em decisão do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que atendeu a um recurso do Ministério Público da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB). Segundo o Ministério Público, ele é acusado de liderar esquema que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé. Com o dinheiro, diz o MP, ele teria adquirido 29 imóveis de luxo em estados como a Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Paraná.

Caso seja comprovado que Egídio se beneficiou financeiramente de forma ilícita com o dinheiro do hospital, seus bens serão vendidos e o valor revertido para a unidade hospitalar.