Vice-presidente da Casa Legislativa, Jays de Nita respondia interinamente pelo comando da Câmara durante o afastamento de Adriano Martins nos últimos dias - Foto: Reprodução

Com a confirmação da morte do presidente da Câmara Municipal de Bayeux, Adriano Martins (Republicanos), na madrugada desta quarta-feira (24), a vice-presidente  Jays de Nita (PSB) assume de forma definitiva e imediata o comando do Poder Legislativo municipal.

A posse ocorre automaticamente, conforme determina o Regimento Interno da Câmara Municipal de Bayeux, diante da vacância do cargo. Aos 26 anos, Jayslane de Moura passa a presidir a Casa Severino Cabral em um dos momentos mais sensíveis da política recente do município, marcado por comoção e instabilidade institucional.

Apesar da pouca idade e do primeiro mandato parlamentar, Jays de Nita já vinha exercendo a função. Desde o último dia 19 de dezembro, ela ocupava a presidência de forma interina, após o afastamento oficial de Adriano Martins, que se licenciou para tratamento médico em decorrência de um acidente sofrido no início do mês.

Com a confirmação do óbito do presidente, a sucessão foi formalizada de maneira automática, respeitando o rito legal previsto no regimento da Casa. A expectativa agora é pela condução dos trabalhos legislativos em um cenário de luto.

A nova presidente deverá conduzir os trabalhos legislativos até o fim do biênio da Mesa Diretora, garantindo a normalidade das sessões, votações e atos administrativos da Câmara Municipal. A expectativa entre os vereadores é de que a gestão mantenha o funcionamento institucional da Casa em meio ao luto pela perda de Adriano Martins, figura de destaque na política local.

Internamente, a sucessão é tratada como um processo natural, previsto no Regimento Interno, sem necessidade de nova eleição para o cargo. A prioridade, segundo interlocutores do Legislativo, será assegurar estabilidade política e respeito ao momento de comoção vivido no município.

Adriano Martins estava afastado da presidência desde o início do mês, após sofrer um acidente, e não resistiu às complicações decorrentes do quadro clínico. Sua morte provocou forte repercussão entre parlamentares, lideranças políticas e a população de Bayeux, que acompanhava sua trajetória à frente do Legislativo municipal.