Para o petista dia marca história da democracia brasileira - Foto: Reprodução
Jackson Macêdo revelou intenção de Ricardo de apoiar Pedro em 2022 - Foto: Reprodução

O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Jackson Macêdo, revelou na última quinta-feira (25) durante entrevista que o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) buscou que o partido apoiasse a candidatura de Pedro Cunha Lima (PSDB) ao governo estadual durante o segundo turno das eleições de 2022 em que o governador João Azevêdo (PSB) garantiu sua reeleição. Durante entrevista concedida ao programa Paraíba Meio-Dia, Jackson falou sobre os processos internos do partido para a definição de um posicionamento para as eleições municipais deste ano em João Pessoa e afirmou que apesar das discordâncias internas na legenda, defende o caminho que ele entende ser o melhor para o PT.  

Jackson Macêdo voltou a defender que uma candidatura própria apenas isolará o partido em João Pessoa, pois fará com que o partido marche com uma chapa puro sangue enquanto todos os outros partidos do campo progressista apoiarão Cícero Lucena (PP) em seu projeto de reeleição com Leo Bezerra (PSB) como vice. Jackson afirmou que o tempo em que o PT precisava ter candidaturas próprias em todas as eleições possíveis ficou no passado, que estar era a realidade dos anos 1980, mas que hoje o PT possui uma pauta política nacional e que precisa pensar com assertividade nas políticas locais.  

Sobre as divergências com colegas de partido, Jackson usou como exemplo o ex-governador Ricardo Coutinho e o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT). Jackson lembrou do episódio do segundo turno das eleições estaduais de 2022 em que o governador João Azevêdo, candidato à reeleição, tinha o tucano Pedro Cunha Lima como adversário e Coutinho desejava apoiar a candidatura do oposicionista, mas Jackson optou por seguir ao lado de João Azevêdo.  

Macêdo também afirmou que pessoas que há um ano diziam que a sua presidência do PT da Paraíba era a melhor já vista na história da legenda no estado, hoje o acusam de ter se vendido ao prefeito Cícero Lucena. “Quando Luciano Cartaxo queria vir para o PT que ninguém queria, eu fui lá operar e ajudei ele a vir, hoje ele diz que eu tô vendido sem mostrar o recibo”, afirmou Jackson.