O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores na Paraíba, Jackson Macêdo concedeu na manhã desta sexta-feira (5) uma entrevista ao programa Ô Paraíba Boa, da Rádio 100.5 FM, e falou sobre o futuro da legenda em João Pessoa e na Paraíba. Na entrevista, o dirigente partidário também comentou sobre a importância das alianças políticas em Brasília-DF e cobrou fidelidade no discurso a parlamentares paraibanos que tem conseguido indicações de aliados para cargos no Governo Federal.
De acordo com Jackson, o apoio ao nome de Cícero Lucena (PP) para as eleições de 2024 será discutido internamente pelas lideranças do PT e poderá acontecer dependendo da leitura que o partido fizer do cenário na Capital. Jackson apresentou dois caminhos para que o PT apoie a pré-candidatura de Cícero a reeleição.
O primeiro seria a filiação do prefeito a um partido do campo progressista, com ligação à esquerda. Em segundo plano, Jackson citou a possibilidade de ampla aliança, com o apoio de outros partidos, para combater candidatura de oposição ligado ao bolsonarismo em João Pessoa.
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“Eu não descarto essa possibilidade, porque a luta continua sendo pela democracia e contra esse sentimento conservador e de direita que imperou em João Pessoa. E, tem muito tempo ainda para tomar essa decisão”, explicou Jackson sobre a postura do PT para definir seu rumo no próximo pleito.
COERÊNCIA
Jackson também cobrou que parlamentares que tem conseguido indicar aliados para ocuparem cargos no Governo Federal, apresentem um discurso coerente de quem ocupa a base do governo. Segundo o petista, alguns nomes da bancada paraibana apesar de conseguirem emplacar nomes em cargos de órgãos federais vem mantendo discursos de oposição a Lula no estado.
Ele citou como exemplo o deputado federal Romero Rodrigues (PSC), que como lembrou Jackson durante a entrevista era nome fortemente ligado ao Bolsonarismo na Paraíba. Jackson afirmou que dos parlamentares paraibanos Romero foi o primeiro a conseguir uma indicação de um aliado para um cargo federal e mesmo assim viu recentemente o parlamentar de Campina Grande tecendo críticas ao governo. Para ele haveria nessa postura uma incoerência de quem se beneficia com alianças, mas não adere realmente a base governista.
