O diretor-presidente do Hospital Padre Zé, padre George Batista, afirmou que a administração de saúde determinou uma inspeção para que sejam encontradas quaisquer câmeras escondidas que ainda possam existir no prédio.
Durante entrevista concedida à repórter Sandra Macêdo da Rádio Correio, Padre George explicou que os equipamentos encontrados no hospital estavam em salas que eram utilizadas pelo antigo diretor da unidade, padre Egídio de Carvalho Neto, para reuniões e conversas.
Acredita-se que os equipamentos eram usados para registrar conversas do sacerdote tratando dos desvios de recursos do hospital no esquema que está sendo investigado pela Operação Indignus. A nova direção do hospital, comandada pelo padre George disse que só se pronunciará abertamente sobre o caso após a conclusão da inspeção no prédio.
A defesa de padre Egídio afirmou que desconhece a existência das câmeras e que questionará o religioso sobre o assunto. Padre Egídio segue preso na penitenciária especial no bairro do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa.