Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta - Foto: Divulgação
Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta - Foto: Divulgação

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), reafirmou nesta quarta-feira (5) o compromisso de trabalhar pela modernização e eficiência do setor elétrico, em parceria com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Durante o seminário Energia e Desenvolvimento Regional: Convergência para o Brasil do Futuro — promovido pela operadora de gás natural Eneva, com apoio do portal Poder360 —, Motta destacou que o avanço nessa área exige planejamento e continuidade.

“Nós não vamos resolver esse problema de uma vez só. Precisamos seguir dando passos firmes e consistentes”, afirmou.

O parlamentar citou a recente aprovação da Medida Provisória 1304/25 como exemplo da capacidade do Congresso de aperfeiçoar propostas do Executivo com diálogo e embasamento técnico. Ele também adiantou que deve se reunir com Alcolumbre e líderes partidários para definir a tramitação de outras medidas relacionadas ao setor.

Modernização e competitividade

Motta ressaltou que o Brasil tem vantagens estratégicas na área energética, por dispor de reservas de petróleo e gás e por ser capaz de gerar energia limpa em larga escala.

“Não há como o Brasil competir globalmente sem um sistema elétrico moderno e estável. Precisamos superar a ineficiência e evitar que episódios como os apagões voltem a ocorrer”, pontuou.

Segundo ele, a modernização do setor depende de um debate transparente e técnico, capaz de identificar fragilidades e propor soluções que tornem o sistema mais eficiente, acessível e atrativo para investimentos.

“Os grandes investidores só virão se houver segurança jurídica e regras claras. É isso que temos buscado com as aprovações recentes, reduzindo a burocracia e ampliando a confiança”, explicou.

Sustentabilidade e futuro

Motta lembrou que o Brasil será, a partir de segunda-feira (10), palco central das discussões globais sobre meio ambiente, ao sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

“Teremos a oportunidade de mostrar ao mundo que o Brasil está avançando, mesmo diante das dificuldades regulatórias e da burocracia”, destacou.

O presidente da Câmara também frisou que o país vem evoluindo gradualmente na agenda energética, citando marcos recentes, como a geração distribuída e a microgeração de energia, aprovados em 2022.

“Agora, o próximo passo é discutir o armazenamento de energia. Só assim construiremos um sistema preparado para os próximos 20 anos”, concluiu.

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