Rodo-Shopping de Cajá fica localizado às margens da rodovia BR-230, entre João Pessoa e Campina Grande.

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPOG), abrirá nos próximos dias edital para formalização de parcerias público-privada para a reforma e reabertura do Rodo-Shopping de Cajá, espaço empresarial localizado no município de Caldas Brandão, às margens da rodovia BR-230, entre João Pessoa e Campina Grande. A informação é do Portal MaisPB.

Em entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, o secretário-executivo da SEPOG, Petrônio Rolim, revelou que o processo licitatório será aberto para empresários que queiram negociar no Rodo-Shopping. “O empresário irá fazer o investimento de recuperar tudo aquilo ali e passará a pagar uma outorga mensal da concessão de uso de um equipamento público”, informou.

“A medida que o tempo for passando, esses valores terão que ser atualizados em face do estudo que foi desenvolvido. Mas é algo totalmente dentro da realidade de mercado e que conversa com o investimento e com a possibilidade de lucratividade pela iniciativa privada pela exploração”, continuou Petrônio Rolim.

Após a conclusão do processo licitatório, os empresários terão o prazo de 60 dias para concretizar o acordo público-privado. Depois da parceria confirmada, o prazo é de 12 meses para que o Rodo-Shopping volte a funcionar com as portas das lojas, restaurantes e lanchonetes abertas ao público.
“O empresário terá o prazo máximo de 12 meses para recuperar toda aquela estrutura e colocar em plena atividade. Aquele que venha a ganhar o certame terá o prazo de 12 meses para executar todas as obras que serão determinadas no edital mediante aquilo que foi definido no estudo de modelagem”, garantiu o Petrônio Rolim.

SOBRE O RODO-SHOPPING

A construção do Rodo-Shopping de Cajá foi idealizada e realizada na gestão do ex-governador Cássio Cunha Lima (2003-2009). O sucessor, José Maranhão, relançou a obra no final de 2010 e o ex-governador Ricardo Coutinho inaugurou em 2013. Os poucos comerciantes que ocuparam o imóvel demoraram apenas poucos meses no local. Eles reclamaram de problemas estruturais, hidráulicos e no estacionamento.

A construção do empreendimento custou mais de R$ 6 milhões dos cofres públicos.