Um dia após um grupo de mercenários do Grupo Wagner desafiarem o governo de Vladimir Putin na Rússia, o governo da China expressou abertamente o seu apoio a Moscou. No sábado, Yevgeny Prigozhin, líder do grupo de mercenários Wagner ordenou que os seus comandados que lutavam pela Rússia na guerra contra a Ucrânia marchassem em direção a Moscou para tomar o poder do país. Putin classificou a ação como uma “rebelião armada” e havia descrito os soldados mercenários como terroristas.
Às 16h do sábado, segundo o horário de Brasília, (25) Yevgeny Prigozhin e Vladimir Putin firmaram um armistício mediado pelo presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, que encerrou o conflito.
“Este é um assunto interno da Rússia”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China em um comunicado conciso publicado online na noite de domingo.
“Como vizinho amigável da Rússia e parceiro estratégico abrangente de coordenação para a nova era, a China apoia a Rússia na manutenção da estabilidade nacional e na conquista do desenvolvimento e da prosperidade”, afirmou o governo de Pequim.
Leia mais: Joe Biden alerta sobre risco real de que Rússia use armas nucleares contra Ucrânia