A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) deliberou pela candidatura própria da legenda nas eleições deste ano, em João Pessoa. A definição aconteceu durante reunião do colegiado com a participação de lideranças locais nesta segunda-feira (27).
No entanto, a Executiva adiou o anúncio oficial do pré-candidato ou pré-candidata a ser escolhido e decidiu, por 19 votos favoráveis, pela realização de pesquisa de intenção de votos para saber quem, entre os deputados estaduais Luciano Cartaxo e Cida Ramos, será o escolhido ou escolhida para entrar na disputa.
Apenas um voto foi favorável a realização das prévias partidárias, tese defendida pela deputada Cida Ramos, enquanto que três membros apresentaram abstenções.
O presidente estadual do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, foi o único a sugerir a aliança em apoio à reeleição do prefeito Cícero Lucena (PP).
“Tivemos a reunião com a executiva nacional do partido e após cada um de nós fazer suas falas e defender suas posições, à partir disso a executiva nacional tomou sua posição. A posição foi a de que o PT terá candidatura própria em João Pessoa e será realizada uma pesquisa eleitoral que será balizadora do nome que representará o PT nesta disputa. O que esperamos é que essa definição ocorra rápido e que essa pesquisa seja feita com a maior brevidade possível, que se encerre essa novela e o PT possa debater João Pessoa, que é o que a população espera de nós”, afirmou o presidente municipal do PT, Marcus Túlio.
TENDÊNCIA
A tendência é que o deputado Luciano Cartaxo seja o escolhido para ser o candidato a prefeito do PT em João Pessoa. O nome já foi referendado em reunião da Executiva Nacional na última semana, e conta com apoio nos bastidores do ex-governador Ricardo Coutinho e do deputado federal Luiz Couto, ambos do PT.
Conta ainda para Cartaxo, a troca de apoio de tendências do PT em favor da presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffman, em disputa interna no Estado do Paraná.
Outro ponto favorável, é o fato da deputada estadual Cida Ramos, única concorrente na disputa, ser favorável as prévias partidárias – tese vencida –, portanto, contrária a realização de pesquisas de intenção de votos.