O senador Efraim Filho (União Brasil) declarou nesta segunda-feira (6) que não teria impedimentos em apoiar o deputado federal Hugo Motta (Republicanos) como candidato ao Governo da Paraíba em 2026, mas defendeu que a oposição assuma um papel central no processo sucessório estadual. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Hora H, da TV Manaíra.
“Tenho a melhor das relações com Hugo e não teria dificuldades de votar nele. Mas acredito que, sendo eleito presidente da Câmara, o caminho natural para Hugo seja pleitear a reeleição. Esse seria o movimento mais lógico”, afirmou Efraim.
Apesar de elogiar o perfil de Hugo Motta, o senador destacou que uma eventual candidatura ao Governo do Estado poderia vir em outro momento. “Deixar a presidência da Câmara, que é a terceira posição na linha sucessória do país, para disputar o governo agora não parece ser o movimento dele. Ele terá outras oportunidades, seja em 2030 ou mais adiante, para disputar o Governo ou até o Senado”, completou.
Hugo Motta: Ponte entre Oposição e Governo?
Efraim também destacou o potencial de Hugo Motta em articular alianças amplas, caso decida disputar o Palácio da Redenção. “Hugo é alguém que tem o perfil que pode unir nomes tanto da oposição quanto do governo sob o mesmo guarda-chuva”, avaliou.
Entretanto, para o senador, a prioridade deve ser que a oposição lidere o processo eleitoral de 2026. “Acredito que a oposição precisa protagonizar essa disputa, e espero que possamos construir um projeto forte e coeso nesse sentido”, afirmou.
O Cenário Político de 2026
As declarações de Efraim Filho lançam luz sobre as articulações políticas na Paraíba e destacam a complexidade do xadrez eleitoral para 2026. Com o nome de Hugo Motta despontando como uma possível liderança, seja na presidência da Câmara ou na disputa pelo governo, as definições entre governo e oposição começam a desenhar os contornos da próxima batalha política no estado.
Enquanto isso, lideranças como Efraim Filho reforçam a importância de construir alianças estratégicas e consolidar uma oposição robusta para enfrentar os desafios eleitorais que se aproximam.