Efraim Filho admite possibilidade de duas chapas pelas oposições nas eleições de 2026 ao Governo da Paraíba
Senador Efraim Filho avaliou como positiva a movimentação do bloco de oposição ao Governo da Paraíba

O senador Efraim Filho (União) avaliou como positiva a movimentação do bloco de oposição ao Governo da Paraíba, durante entrevista ao programa Hora H, nesta quinta-feira (26). Para ele, a união das forças oposicionistas é um passo estratégico, embora a definição do candidato ou das chapas para o pleito de 2026 deva ser feita com cautela e análise do cenário político.

“Essa oposição pode sair com duas chapas, como aconteceu em João Pessoa, como aconteceu em Campina Grande, mas pode acontecer também de sair uma chapa única, unida”, afirmou Efraim, sinalizando que o formato da candidatura dependerá das articulações futuras.
Durante a entrevista, o senador destacou que a aliança construída até o momento colocou o bloco oposicionista em uma posição privilegiada para disputar as eleições estaduais. Ele acredita que as ações da oposição desestabilizaram o governo e ofereceram uma vantagem inicial para o grupo.

“O maior desafio é conseguirmos consolidar a melhor chapa, o melhor nome para poder vencer as eleições. Acho que largamos na frente, conseguimos fazer um movimento que pegou o governo de surpresa, deixou o governo desnorteado, até sem saber como responder”, avaliou.

Prazo para definição

Sobre o prazo ideal para a escolha do candidato, Efraim Filho defendeu que o nome seja consolidado em outubro de 2025, a um ano das eleições. Segundo ele, a proximidade com o pleito permitirá uma decisão mais precisa e estratégica.

“O meu prazo ideal é um ano antes da eleição, por volta de outubro de 2025”, apontou o senador.

Efraim também comentou sobre as possíveis dificuldades dentro do grupo governista na definição de sua candidatura. Ele acredita que as decisões do governador João Azevêdo (PSB), seja para disputar ou não a reeleição, poderão gerar divisões internas no governo.

“O governo também terá mais dificuldades, primeiro porque vai esperar para saber se o governador sai ou se o governador fica”, destacou.

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