Padre Egídio contratou cinco novos advogados para sua equipe de defesa - Foto: Reprodução
Defesa do sacerdote tenta que acusações contra o sacerdote sejam rejeitadas - Foto: Reprodução

A defesa do padre Egídio de Carvalho Neto respondeu às acusações que o sacerdote recebeu e incluiu uma série de autoridades eclesiásticas e políticas como testemunhas de defesa no caso em que o religioso é acusado de desviar milhões em recursos da administração do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Dentre as figuras políticas citadas como testemunhas estão o governador da Paraíba João Azevêdo, o presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino, os secretários do estado Pollyana Dutra e Tibério Limeira e uma série de outros nomes.  

A defesa de padre Egídio pede que o juiz da 4ª Vara Criminal, onde o processo tramita, as acusações do Ministério Público sejam declaradas ineptas, o que significaria não serem aceitas por descumprirem requisitos obrigatórios desde o seu oferecimento.

Um dos questionamentos levantados pelos defensores é como que a investigação chegou ao entendimento de que padre Egídio teria praticado qualquer ilícito na compra de um veículo de modelo Spin que era utilizado pelo Hospital Padre Zé. Em outro trecho da ação, a defesa alega que a narrativa da denúncia é incompatível com os documentos que a acompanham e que o Ministério Público confunde o que é patrimônio público e privado.