O coordenador do Grupo de Atuação no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba, Otávio Paulo Neto, rechaçou informações divulgadas na imprensa paraibana na manhã desta quarta-feira (8) de que o Padre George teria recebido 200 mil reais do Instituto Padre Zé no período em que o Padre Egídio José de Carvalho Neto era diretor-presidente da instituição. De acordo com o coordenador, a notícia que circulou em alguns sites da imprensa local que davam a entender que haveria algum envolvimento do novo administrador do Hospital Padre Zé com os esquemas de desvios de recursos que ocorreram na instituição são enviesadas a gerar uma falsa compreensão neste sentido.
Otávio Paulo Neto explicou que a transferência feita do Instituto Padre Zé para o Intituto Padre Pio, coordenado pelo Padre George, ocorreu apenas porque a instituição filantrópica coordenada por padre George precisou se utilizar do CNPJ do instituto que há época era coordenado pelo Padre Egídio. “Essa informação é totalmente desprovida de substrato, me parece que ela tem uma conotação no sentido de tentar trazer o Padre George para um cenário totalmente diverso daquele que ele representa”, afirmou Otávio.
Sobre a colaboração do sacerdote que assumiu a direção do Hospital Padre Zé, o coordenador do Gaeco garantiu que o Padre George vem tendo um papel fundamental colaborando com os avanços do Ministério Público. “A gente visualiza uma intenção de afastar o Padre George do apoio que ele está dando ao Ministério Público. Parece que algumas pessoas com temor das consequências estão começando a tentar erodir a imagem de quem realmente se preocupa com os negócios públicos”, concluiu Otávio Paulo Neto.