Congresso norte-americano indica que rede social de Elon Musk vem sofrendo com censura no Brasil - Foto: Bret Hartman / TED
Congresso norte-americano indica que rede social de Elon Musk vem sofrendo com censura no Brasil - Foto: Bret Hartman / TED

O comitê judiciário da Câmara dos Estados Unidos divulgou na noite da última quarta-feira (17) um relatório que afirma que uma campanha de censura à rede social X, antigo Twitter, está sendo praticado no Brasil sob a justificativa de se combater o discurso de ódio e a subversão da ordem. O relatório acusa o governo brasileiro de tentar forçar o X e outras redes sociais para censurarem mais de 300 contas incluindo a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Outros nomes que teriam tido suas contas censuradas são o senador Marcos do Val (Podemos) e o jornalista Paulo Figueiredo Filho, ex-Jovem Pan.  

O Comitê Judiciário da Câmara americana é liderado pelos republicanos, sendo que o presidente do órgão é o combativo deputado de direita Jim Jordan. No documento sobre o caso brasileiro, o comitê aproveitou para lançar críticas ao governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.  

“A censura dirigida pelo governo não é um problema isolado apenas de governos autoritários em terras distantes; está acontecendo aqui nos Estados Unidos”, acrescentou o comitê da Câmara, citando supostos ataques de Biden à liberdade de expressão.  “O governo Biden, assim como o Brasil, tem procurado silenciar seus críticos”, acusou o comitê, dizendo ainda que a Casa Branca “manteve-se visivelmente silenciosa enquanto o Brasil e outros países tentam censurar vozes on-line”.