Adriano Galdino desiste da pré-candidatura ao Governo e mantém indefinição sobre possível vaga de vice na chapa de Lucas Ribeiro

Em uma reunião considerada decisiva na Granja Santana, em João Pessoa, o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), anunciou neste sábado (15) que está retirando sua pré-candidatura ao Governo do Estado. A decisão ocorre após pedidos do governador João Azevêdo (PSB) e da cúpula do partido Republicanos.

Conforme antecipado pelo blog do jornalista Ângelo Medeiros, o encontro reuniu o governador João Azevêdo (PSB), o vice-governador Lucas Ribeiro (PP); o presidente estadual do Republicanos e líder da Câmara, Hugo Motta; os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP) e Murilo Galdino (Republicanos); a senadora Daniella Ribeiro (PP), e o prefeito de Pato, Nabor Wanderley, pré-candidato a senador, entre outros. O objetivo foi avançar na formação da chapa governista para 2026.

Após a reunião, Adriano Galdino explicou que optou por atender às ponderações do grupo e manter a unidade interna da base governista.

“Acho que o momento é de renúncia, de reflexão, de aceitar os argumentos dos amigos, do governador João Azevêdo, do meu amigo e presidente do partido, Hugo Motta, e do deputado federal Murilo Galdino. Estou abrindo mão de minha pré-candidatura e anuncio à Paraíba que continuarei deputado estadual e que vou apoiar o candidato do grupo, que é o vice-governador Lucas Ribeiro”, declarou.

Apesar do recuo, Adriano não confirmou se integrará a chapa majoritária como candidato a vice-governador, possibilidade que vinha ganhando força nos bastidores. Ele preferiu manter a definição em aberto, reforçando apenas a continuidade do atual mandato de deputado estadual, que se encerrará em 31 de janeiro de 2027 e  seu apoio à pré-candidatura de Lucas Ribeiro a governador.

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A decisão de Galdino é vista como um movimento estratégico para pacificar o bloco governista após João Azevêdo admitir que deve renunciar ao mandato em abril para disputar o Senado Federal, o que levaria Lucas a assumir o governo e se tornar candidato natural à reeleição.

O recuo de Adriano elimina um foco de disputa interna, mas mantém a expectativa sobre qual será seu papel na chapa de 2026, que deve ser oficializada nas próximas semanas.

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