Na manhã desta terça-feira (04) a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou por uma votação de 16 a 06 a autorização do empréstimo de 52 milhões de dólares para a prefeitura local. Os parlamentares que se posicionaram contra a votação foram: Jô Oliveira, Eva Gouveia, Anderson Almeida, Pimentel Filho e Rostand Paraíba.
Após essa aprovação da CMCG o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) precisa que a questão seja apreciada pelo Senado Federal e pela Secretaria do Tesouro Nacional. O projeto de Lei aprovado pela CMCG prevê que a prefeitura obtenha o empréstimo junto junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) para a realização de uma série de obras.
As obras previstas são: revitalização do Açude Velho; a implantação do parque ecológico do Poeta; a requalificação completa da Feira Central; a urbanização da orla do Açude do Bodocongó; a implantação de nove terminais de integração; a urbanização de mais de 240 ruas, entre outras intervenções.
Essa foi a segunda sessão para discutir a autorização do empréstimo ao prefeito. Na sexta-feira (31), foi convocada a primeira sessão extraordinária para tratar sobre o tema, mas acabou em confusão. A oposição acionou a Justiça, que acatou o pedido, alegando que a sessão foi convocada 24 horas antes de ocorrer, quando deveria ter sido chamada 48 horas antes, conforme regimento da Casa.
Com a chegada do oficial de Justiça à Câmara no momento da sessão, os ânimos se agravaram, houve empurra-empurra e acusações de agressões. O caso foi parar na delegacia. Além disso, opositores questionam a transparência da solicitação feita pelo prefeito.
A sessão foi suspensa e remarcada para ocorrer nesta terça-feira (4), com esquema de segurança reforçado e restrições de acesso.