Durante um encontro com 38 empresários do setor têxtil da Região Metropolitana de João Pessoa, nesta quinta-feira (30), o prefeito Cícero Lucena anunciou a liberação do alvará de construção para o novo polo de confecções que será implantado no bairro de Mangabeira. O empreendimento deve concentrar diversas atividades do segmento e tem previsão de gerar aproximadamente 2 mil empregos na capital paraibana.
A reunião aconteceu no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, e contou com a presença do vice-prefeito Léo Bezerra. Segundo Cícero, o projeto representa um passo importante para o fortalecimento da economia local.
“Essa iniciativa é motivo de grande satisfação, primeiro por facilitar a organização dos empresários do setor têxtil e, ao mesmo tempo, por posicionar João Pessoa como um importante centro de compras, especialmente no comércio atacadista, beneficiando toda a Paraíba”, destacou o prefeito.
Cícero também reforçou o compromisso da gestão em acelerar os trâmites burocráticos para que as obras tenham início o quanto antes.
“A Prefeitura vai se empenhar para que o alvará seja emitido rapidamente, permitindo o início imediato da construção. Acreditamos que, em pouco tempo, esse número de empregos possa até ultrapassar dois mil”, projetou.
O grupo de empresários foi representado pela Associação Paraibana dos Atacadistas do Vestuário (Apavest), entidade que reúne empreendedores do ramo em todo o estado. De acordo com o presidente da associação, Leonardo Ribeiro, a principal dificuldade enfrentada atualmente pelas empresas é a falta de espaço físico adequado para expansão.
“Com uma estrutura planejada, poderemos ampliar nossas operações, contratar mais pessoas e impulsionar ainda mais a geração de empregos”, afirmou.
O terreno onde será construído o polo já foi adquirido pela Apavest e está localizado nas proximidades do Mangabeira Shopping. A área possui sete hectares e abrigará 38 galpões independentes, com tamanhos variando de 300 a 1.200 metros quadrados cada.
“Os galpões terão gestão individual, mas a Apavest ficará responsável pela administração do espaço como um todo. A liberação do alvará é o primeiro passo concreto para transformar esse projeto em realidade”, completou Leonardo Ribeiro.
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