Novo Mercado Público de João Pessoa - Foto: Prefeitura de João Pessoa
Novo Mercado Público de João Pessoa - Foto: Prefeitura de João Pessoa

O prefeito Cícero Lucena autorizou, nesta terça-feira (23), o início das obras do novo Mercado Central de João Pessoa, que receberá um investimento de R$ 31 milhões para se tornar o principal espaço público da cidade, integrando comércio de alimentos e áreas de convivência. O local será dividido em cinco blocos organizados por tipo de produto, além de um bloco administrativo.

O edifício contará com sistema de monitoramento por câmeras, e o estacionamento terá capacidade para 100 veículos. Segundo a Prefeitura, o projeto segue um novo modelo de mercados públicos na cidade e deve impulsionar a revitalização do Centro da Capital, promovendo ocupação, desenvolvimento e eventos.

A cerimônia de autorização ocorreu na sede da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), no Bairro dos Estados, com a presença do prefeito e do vice, Leo Bezerra, que apresentaram o projeto à imprensa. A obra terá duração prevista de 24 meses e incluirá, além do edifício-garagem, um pavilhão de roupas, uma escola de gastronomia, uma base da Emlur e outra da Guarda Civil Metropolitana.

“Nossa equipe técnica buscou criar um equilíbrio para oferecer não apenas um mercado, mas um conceito totalmente novo. O projeto prioriza higiene, segurança e conforto para trabalhadores e clientes, trazendo também atrativos adicionais. Nosso objetivo é fortalecer o comércio local, facilitando o acesso com estacionamento e oferecendo um novo padrão para mercados na cidade, alinhado a iniciativas já em andamento ou próximas de conclusão”, afirmou Cícero Lucena.

A obra será realizada em etapas para não prejudicar os comerciantes que já atuam no local, explicou o prefeito:

“Essa foi uma das exigências que fizemos à empresa contratada. Cada etapa será concluída e os trabalhadores serão remanejados, garantindo que não percam sua renda. Assim, eles continuarão atuando enquanto entregamos o mercado progressivamente. O prazo total da obra é de dois anos, e toda a execução será feita com recursos próprios do município”, completou o prefeito.

O projeto faz parte de um conjunto de oito mercados com ordens de serviço emitidas, totalizando R$ 59,3 milhões em investimentos, dos quais três já foram concluídos. No Mercado Central, a intervenção inclui desde áreas tradicionais — frutas, verduras, carnes e cereais — até novos espaços de serviços e apoio. A reforma abrangerá os blocos de frutas e verduras, galpões de cereais e carnes, o bloco de alimentação e o bloco administrativo e de lojas.

“A Prefeitura entrega à população um novo Mercado Central, um marco para todos que conhecem e frequentam o espaço. Essa revitalização representa um passo importante para o desenvolvimento da cidade e consolida nossa visão para o Centro”, destacou o vice-prefeito Leo Bezerra.

Serviços previstos

Serão realizados: instalação de piso em granilite, revestimento cerâmico, pintura geral, recuperação estrutural, padronização das lojas, renovação das fachadas, iluminação em LED, instalações elétricas e hidrossanitárias, além da completa adequação à acessibilidade.

No bloco de alimentação, 32 boxes serão reestruturados, com novas coberturas metálicas, brises de alumínio, pintura texturizada e iluminação moderna, oferecendo um ambiente mais organizado e atraente para comerciantes e clientes.

Ampliação e novos serviços

Além da reforma, o projeto prevê ampliação com novos equipamentos, fortalecendo a função social do mercado. Estão previstos: base da Emlur, centro de monitoramento da Semusb, galpão de roupas com 61 boxes, escola de gastronomia e estacionamento com cerca de 100 vagas.

“Já concluímos os mercados de Cruz das Armas, Castelo Branco e Bessa, e a primeira etapa do de Valentina. Obras avançam no Mercado do Rangel e na nova Feira de Oitizeiro, às margens da BR-230. Também construiremos o do Bairro dos Estados e licitaremos o de Tambaú, garantindo que todos tenham infraestrutura moderna e funcional para a população”, explicou Rubens Falcão, secretário de Infraestrutura.

Escola de Gastronomia

O equipamento visa qualificação profissional e valorização da culinária local, unindo tradição, formação e geração de renda.

Pavilhão de Roupas

O espaço será destinado à venda de roupas e terá lojas padronizadas, além de atividades ligadas à economia criativa. “O projeto transforma radicalmente o conceito do mercado, oferecendo infraestrutura completa, estacionamento e conforto para trabalhadores e clientes, contribuindo para a revitalização do Centro Histórico”, concluiu Marmuthe Cavalcanti, secretário de Desenvolvimento Urbano.

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