O ex-governador e ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) concedeu entrevista à imprensa nesta quarta-feira (27), após evento promovido pela Seccional da OAB em Campina Grande, e falou sobre a relação entre o prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) e o ex-prefeito e atual deputado federal, Romero Rodrigues (Podemos).
Aliados dos dois, Cássio defendeu a unidade do grupo político que elegeu Bruno Cunha Lima, em 2020, para disputa eleitoral à reeleição em 2024. No entanto, afirmou que o prefeito campinense tem uma missão difícil a cumprir, que é saber reconhecer o trabalho de seus antecessores na gestão campinense, inclusive, o próprio Romero Rodrigues.
“Prefeito Bruno tem um desafio enorme porque ele é antecessor [na verdade, sucessor] de praticamente todos os ex-prefeitos da cidade nos últimos 40 anos, inclusive o próprio Enivaldo até bem pouco tempo também era aliado de Bruno, porque Lucas antes de ser eleito o vice-governador era o vice de Bruno. Então Bruno tem uma missão de dar prosseguimento e dar continuidade a um trabalho de décadas e um trabalho que sempre teve bons resultados, de todos os ex-prefeitos e sem falsa modesta, eu me incluo entre eles. Romero por ser o antecessor mais próximo contribuiu de forma decisiva de forma direta para eleição de Bruno”, disse.
E, Cássio continuou: “Foi essa unidade que nos trouxe até aqui. Temos hoje conosco o senador Veneziano, né? Que também foi prefeito por dois mandatos. Veneziano tem sido responsável por ajudar de forma decisiva a Prefeitura de Campina Grande na gestão de Bruno, em Brasília. (…) Bruno tem que ter sempre a compreensão e saber reconhecer esse passado, de saber valorizar o que foi construído até aqui. Ele tem um desafio muito grande porque ele pega um sarrafo muito alto, então acredito que esse reconhecimento de Bruno no que diz respeito a essa trajetória e não imaginar que Campina foi criada hoje, foi inventada hoje. As pessoas às vezes ficam tanto quanto envaidecidas”.
Na sequência, Cássio citou a necessidade de se combater a vaidade dos mandatários de cargos majoritários em nome da unidade política. “É humano, eu fiquei, ainda hoje muito envaidecido pelo fato de ter sido prefeito [de Campina Grande por três mandatos], mas não cair naquela tentação que foi a primeira vez na história, o maior do mundo nada. Você é um trabalho de 50 anos, que tem o esforço e tem a dedicação de muita gente, então torço para que essa unidade seja mantida e ela seja preservada”, concluiu.
Confira a entrevista do ex-senador:
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