A deputada estadual Camila Toscano (PSDB) comentou a decisão da sua mãe, a ex-deputada Léa Toscano, de deixar o PSDB, partido tradicionalmente integrado por sua família e conduzido por eles no Brejo paraibano. Camila garantiu que apesar da decisão de sua mãe, prosseguirá no PSDB, mas que entende e após o movimento anunciado pela genitora por também compreender que se trata de um ciclo que se fechou para a ex-prefeita de Guarabira entre os tucanos.
“Ela entende que esse ciclo no PSDB se fechou, com todo o respeito que temos pelo PSDB, eu estou e irei continuar no PSDB. Vocês sabem que a ligação de Dona Léa [ao partido] vem desde a época de Ronaldo”, afirmou Camila Toscano, relembrando que sua família tem uma participação ativa no PSDB da Paraíba e sempre esteve ligado a outras lideranças históricas da legenda como os ex-governadores Ronaldo Cunha Lima e Cássio Cunha Lima.
Segundo a parlamentar, sua mãe entendeu após a saída de Pedro Cunha Lima da presidência estadual do partido também estaria se encerrando o seu ciclo de permanência como filiada do PSDB. Camila garantiu que não se trata de nenhum desentendimento com o deputado estadual e novo presidente do PSDB, Fábio Ramalho, mas de uma visão pessoal da ex-prefeita de Guarabira de que este seria o momento ideal para buscar uma nova agremiação política para integrar.
Camila reiterou que Léa conversou com o ex-senador Cássio Cunha Lima, que apesar de não exercer cargo nominalmente nenhum cargo no PSDB é visto como uma liderança do partido e do grupo da oposição na Paraíba, com Pedro Cunha Lima e apresentou aos dois suas razões para deixar a legenda. Camila garantiu que a saída da mãe do PSDB está se dando de forma tranquila.
Sobre qual será o novo partido de Léa Toscano, Camila não deu certeza de qual será o escolhido, mas citou algumas opções dentre os partidos que hoje já compõem a base aliada do PSDB, como o MDB, o União Brasil e o Podemos. Camila também revelou que após o anúncio feito pela mãe, Léa Toscano teria sido procurada até mesmo por partidos da base do governador João Azevêdo (PSB) interessados na sua filiação.