O Parque Zoobotânico Arruda Câmara, conhecido como Bica, foi reaberto ao público nesta quinta-feira (18), após passar por uma série de mudanças estruturais e operacionais para reforçar a segurança. O espaço havia sido fechado temporariamente depois de um grave incidente ocorrido no recinto da leoa Leona, que resultou na morte de um visitante.
Com a reabertura, o parque passa a funcionar em novo horário: de quarta a domingo, das 9h às 16h. Segundo a Prefeitura de João Pessoa, a redução dos dias e do horário de visitação tem como objetivo ampliar o controle do espaço e garantir mais segurança para visitantes, servidores e animais.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Welison Silveira, as ações incluem o reforço da vigilância, apoio permanente da Guarda Civil Metropolitana, além da ampliação do monitoramento por câmeras com tecnologia de inteligência artificial, integradas ao programa João Pessoa Smart City. Também foram intensificadas as ações de educação ambiental, sinalização e disciplinamento do uso do parque.
“O funcionamento em menos dias permite que a equipe tenha mais tempo para realizar serviços internos, como manutenção, zeladoria e aprimoramento dos protocolos de segurança”, explicou o secretário. Ele acrescentou que houve ainda investimento na capacitação da equipe técnica responsável pelo manejo dos animais e pelo atendimento ao público.
Welison Silveira também reforçou a importância da colaboração dos visitantes. Segundo ele, o cumprimento das normas, das orientações da equipe técnica, da sinalização e dos horários de funcionamento é fundamental para a preservação do parque. “A participação da população é essencial para manter o espaço seguro e funcionando adequadamente”, destacou.
As medidas adotadas seguem recomendações de órgãos como o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a Comissão Especial da Câmara Municipal de João Pessoa, a Sudema, a Vigilância Sanitária e a Guarda Civil Metropolitana. As ações foram intensificadas após o episódio registrado em 30 de novembro, quando um jovem morreu ao entrar de forma irregular no recinto da leoa Leona.
Entre as principais providências estão o reforço das barreiras físicas, a reorganização dos trajetos dos visitantes, a ampliação da vigilância permanente, a criação de protocolos específicos para recintos de animais silvestres, especialmente felinos, além do aprimoramento das rotinas de manejo e do bem-estar animal.
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