Marcelo da Silva Vieira que atuava como responsável pelo setor de presentes recebidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (12). Os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa de Marcelo atrás de documentos sobre o trâmite do recebimento das joias sauditas.
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No cargo de Chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência da República, Marcelo era o responsável por fazer a seleção daquilo que seria incorporado ao patrimônio público brasileiro e aquilo que seria do acervo pessoal do presidente.
Ele trabalhava no patrimônio da Presidência, no setor de arquivos e documentos, desde a gestão de Michel Temer, e foi exonerado em 1º de janeiro deste ano.
O alvo desta sexta-feira já prestou depoimento à PF, e afirmou que conversou no passado com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e que ele participou do processo na tentativa de liberar o colar de diamantes que tinha sido apreendido na Receita Federal de São Paulo.
O mandado de busca e apreensão é cumprido na casa de Marcelo, no Rio de Janeiro, embora a operação aconteça no âmbito do inquérito policial aberto pela PF de São Paulo.
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse, em depoimento prestado no dia 5 de abril à PF, que nunca conversou com Marcelo da Silva Vieira, não sabe o motivo de seu envolvimento no caso.
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